Sei que não é desculpa plausível, mas forças ocultas e muito trabalho provocaram minha ausência nas últimas duas semanas.
O que me incomoda bastante, devido ao histórico paterno.
Explico.
Costumo dizer que meu pai foi tão workaholic que se possível fosse ver ele gostaria da homenagem que fiz, o enterrando na rua onde ficava seu último trabalho, o entreposto frigorífico localizado na Rua Paulo Franco, 113, Vila Hamburguesa, prédio que vendi antes da virada do milênio por menos de 300000 e que hoje valeria pelo menos quatro milhões. Qualquer dia conto também em que circunstâncias vendi meu último imóvel no Alto da Lapa. Podemos dizer que finanças nunca foi assim o meu forte, siga-me nas redes sociais para mais dicas de investimento desmonetizador. Mas sobre isso falamos em outra hora. Porque o foco dessa postagem é trabalho.
E, ao faltar contigo aqui por duas semanas seguidas, podemos dizer que falhei no trabalho. De novo. Vivo fazendo isso. Tenho certeza de que meu pai morreu, em 27 de julho de 1997, decepcionado comigo e que se pudesse levantaria do túmulo só pra me dar bronca a cada erro cometido. Me chamaria de preguiçoso, entre outras coisas não publicáveis. E errado não está, ele. Tinha vez que eu ficava brabo, mas hoje o entendo perfeitamente. Cobrar trabalho direito era sua maneira de demonstrar afeto, numa curiosa maneira de conexão. Pena que essa percepção veio quando ficou tarde demais para esse tipo de validação, não deu tempo de agradecê-lo. E infelizmente jamais conseguirei atingir seu nível de excelência, faz parte do processo da vida finita.
Mas ninguém pode apontar o dedo me acusando de não tentar. Juro que venho fazendo aquilo que chamo de o melhor que posso. O dia que estiver satisfeito, que achar que já é o suficiente, que “atingir a meta”, a vida perderá o sentido.
No momento cuido das bebidas de um restaurante lindo na Vila Madalena e de bebida e comida de um bar na zona sul paulistana. Assim que tudo tiver com alto nível de excelência te chamo para provar e me julgar. Pois também sei ser vitrine. Com gosto.
Nessa semana ainda recebi convite para trabalhar em dois lugares que abrirão aqui nos arredores da Praça da República. Embora não saiba onde arrumarei tempo para tanto, tentarei pegar também, porque me interessei um bocado por ambos os negócios. Basta tentar equação possível que seja sedutora para todas as partes envolvidas.
Outra coisa que tem me ocupado é minha loja virtual, a Biroska do JB. Permita-me que compartilhe contigo as ofertas dessa semana:
1 – Caixa com 6 latas de 3 cervejarias muito especiais (Frohenfeld, Fermi e Bareo)
2 – Caixa com 6 rótulos de vinhos cotidianos muito no precinho (essa nós chamamos lá de Black Friday, por ter desconto superior a 30% em cima do preço cheio)
3 – kit com cachaça branca e cachaça ouro. Eu usaria a branca pra caipirinha e a ouro pra beber de aperitivo, mas você bebe como quiser.
4 – essa é bem especial: caixa com 6 ampolas da cerveja do Bar do Luiz Fernandes pelo mesmo preço do balcão de bar. Difícil melhor custo-benefício que esse.
E ainda tem bombetas, livros e to aceitando encomenda de bebida especial para o fim de ano. Precisa de vinho, cerveja e espumante pra família no fim de ano? Fale comigo na Biroska.
Tudo isso com entrega sem frete pra todo Brasil. Tu compras, eu pago o frete e peço pra entregar na porta da sua casa.
Interessou? Só mandar um zap (odeio essa expressão) para 11 99402-7871 e garantir sua joça.
Evento físico? Habemus.
Nessa sexta estarei no meu amigo e vizinho Bar dos Carburadores assando espetinhos (dizem que até molleja vai ter!) e batendo alguns drinks frescos, como Daiquiri e companhia.
O novo livro? Isso é o que mais me interessa, mas, devido a minha onipresente incompetência, ficou para o ano que vem. Mas 2024 já bate na porta…
E tu? Também tem trabalhado adoidado? Faz o que gosta ou seu dia é mais difícil? Espero que esteja tudo bem contigo.
E a gente se vê aqui, ali ou em outro lugar.
Beijo e até logo,
j.