notas de quinta publicada numa segunda-feira, esse é o fracasso literário da vez. se você não me conhece, permita-me breve apresentação.
meu nome é júlio bernardo e publico letras etílicas desde 2007, quando fiquei famoso no famigerado mundinho gastronômico por falar a real sobre 3 ou 4 assuntos que ainda arrastam correntes entre nós.
sim, eles ainda estão por aqui e odeiam a ideia de qualquer análise que fuja da bolha comum dos falsos tapinhas nas costas venha a tona. só pra você ter maior noção, recebi duas notificações extrajudiciais me ameaçando de processo, em plena pandemia, pro caso se seguir defendendo minhas ideias.
acontece que esse tipo de ação só serve pra me mostrar que estou do lado direito da luta. eu realmente não nasci pra participar dessas premiações que lembram um tanto aquelas distribuidas de publicitários para publicitários, durante os anos 80.
trato a escrita como atividade sagrada e isso ninguém nunca vai mudar.
tanto que essa newsletter não eliminou o blog e mais alguns livros estão a caminho, sendo que um deles – em homenagem à diva maior nina horta – deve ser publicado ainda nesse ano.
esse ano deve ser ainda mais difícil que o passado e infelizmente não boto muita fé também no próximo, embora nunca esperei tanto estar errado.
de maneira que se você gostar muito de fazer algo e essa atividade estiver ao seu alcance, sugiro que aja como eu e não abra mão disso.
aqui é mão no teclado e fé na letra.
e você? de que lado está?
Do lado dos meus. Com nosso sal bosta, boletos, derrotas diárias, gosto contestável e uma pá de incertezas. Obrigado pelo conteúdo, Júlio!