fechou tudo as penca de bares e restaurantes que frequentei na vila leopoldina por décadas, de maneira que votar nos dias atuais não tem a menor graça. ainda mais quando quebra a urna e se espera mais de 3 horas pra cumprir o reduzido papel na famigerada festa da democracia. qualquer hora dessas preciso trocar o colégio eleitoral pra um lugar mais próximo das ruas por onde passeio com meu cão
prefiro falar de sábado, quando fui pra santos assinar uma porrada de livros vendidos no pré-lançamento de “pernil e umas noites” e pude dar um aperto de mãos nas ilustres testemunhas que foram me prestigiar na realejo, simpática livraria de rua e destemida editora que topou publicar nossa terceira parceria
sentir o cheiro de papel novo de seu próprio livro me traz uma sensação que não tenho palavras para descrever
mas cria-se filhos para a vida, não pra si mesmo
logo saio desse processo todo, ainda não é o caso
pela situação financeira definhante a tour mundial de divulgação anda comprometida, mas o lançamento oficial tem data e local confirmados
a simples é uma linda livraria de rua na bela vista onde é possível encontrar todos meus títulos publicados, coisa rara nesse mercado editorial que não tá nem aí pra mim
terá bom café coado, bolo de fubá e quiçá mais um ou outro troço
pode parecer pouco, mas é de coração
então, se tiver em são paulo à toa, só chegar